terça-feira, 18 de dezembro de 2007

PENSADOR
adj. e s. m.,
que ou aquele que pensa;
filósofo;
livre -: o partidário do livre exame de todas as coisas.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

" É só isso, não tem mais jeito, acabou...boa sorte. "

Formada 2007 - Colégio Santa Maria.
22/11.

Último dia de aula do médio.
Missa de Ações de Graças.
Entrega do boletim (Situação do aluno: Aprovado).

Aos que ficaram de prova final: Boa sorte!

E o que resta é saudade...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Monografia é só mais uma etapa concluída.

Parabéns a todos.
E hoje...

Nervosismo.
Ansiedade.
Uma borboleta ruim no estômago.
É dia de defesa da monografia.

sábado, 10 de novembro de 2007


Sábado (10/11- hora do almoço): Penúltimo dia de aula do técnico.
Faltosos: Rômulo, Waldo e Layla.

Hello peopleeeee....

Ahhh essa turma...(tá de sanagem, né?) Fico procurando palavras para definir todos os momentos e todas as pessoas que passaram por ela. Muitos não conseguiram conciliar horários, outros descobriram novos caminhos e 14 estão prestes a se formar.
A melhor turma que imaginamos ter. Não porque somos amigos e estudamos 3 anos juntos, mas sim porque amadurecemos, aprendemos a conviver com as diferenças, brigamos, choramos, comemoramos, cantamos, comemos, abraçamos e outras coisas mais que só 14 e mais os professores conseguiram falar.

Os 14:
Tremmel: meu hermano, aquele que está sempre comigo.

Bonin: a amiga que basta o olhar para entender o que pensa, que esta sempre me apoiando e me ajudando.

Lima: ahhh...minha cantora predileta. Aprendi a amar, respeitar e aturar seus nojos.

Romano: mãe de todos. Aquela que está sempre rindo de tudo e nos ajudando no sufoco dos relatórios.

Borges: a mais doce de todos. A que carrega no peito a profissão que constrói.

Lordelo: como foi difícil conviver com ela...mas estamos ai e temos mais uma conquista para contar desses três anos, né?! A nossa amizade.

Neubi: (que isso?!) O emo mais fofo de todos. Amigo do abraço e do carinho em demasia.

Yaya: (yayaaaaa...minha nêga não sabe o que eu seiii...) Imagine alguém com um sorriso e uma irreverencia constante...pronto! Yasmim.

Mayara, vulgo Majara: ( a menina dos olgos bonitos): a mais meiga e quieta, mas sempre presente.

Teixera, Xera, Peixera: Ahhhh...essa dai eu não suportava mesmo. Só falava besteiras (falava?!). Ainda bem que são 3 anos e temos tempo de mudar completamente o que sentimos, né?!

Waldoooooooo: mimimimimii. miiiiimimimimimiiii. Mi mi mi. mimimimimimimimimimimimimimi.

Rômulo: (Eu já superei o binha!!!) O que mais levou patata minhas, mas agora um grande amigo.

Layla: (imaginando ela com aquela vozinha desproporcional a sua forma fisica) Aprendi muito a gostar dessa menina e vi como ela mudou nesses três anos e para melhor.

Joyce: (eu) Aquela que ama demais cada um citado a cima.

Ahhh...sem contar pessoas especiais para os 14:

André ou Dino: professor, profissional, pessoa maravilhosa e amigo de todas a horas.

Valter: como falar de amor de irmão?!

Bruno: (nãããããããooooooo...): o mais calmo de todos, turista (Dá aula por quinzena! Pode falar que é triste nos ver em sábados alternados ou invés de todos os sábados!), calmo e amigo.

Wilhermyson: agitado (ainda mais porque é o professor do primeiro horário - 7 horas - sendo assim qualquer agitação é uma diferença gritante a intensidade do nosso sono), violonista mor, cantor, contador de histórias industriais e amigo.

Jorge: (Porque assim o fogo vai lamber tudo!) Contador das histórias assustadoras de segurança do trabalho, o senhor organizado e amigo.


É impossível falar de vocês. A paz que sinto no meu coração quando vocês estão nos meus pensamentos me deixa sem palavras.
Amo cada um com cada defeito, com cada qualidade, com cada sorriso, com cada cara,. com cada abraço, com cada nome e sobrenome (até quando só tem nome sem sobrenome, né Neubi?!). Amo vocês.
Esta acabando uma etapa na nossa vida e começando outra tão bonita quanto. E o que desejo a vocês é muito sucesso em todas as áreas da vida.

Vocês são parte de mim.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Sinônimos

Estressada.
Irritada.
Impaciente.
Chateada.
Desanimada.
Desacreditada.
Desestruturada.
Des- ...
Enfim, estado de espírito.

E o que eu sou hoje?
Um vazio.
O mais irracional dos seres humanos.
Eu, hoje.







Interferência.
Sua conexão caiu devido a quantidade de palavras desnecessárias e formas de expressar estados de espíritos inadequadas.
Tente mais tarde.

Não foi possível enviar mensagem porque seu contato no momento encontra-se offline.

Joyce(Offline)

terça-feira, 6 de novembro de 2007

No Centro Cultural Banco do Brasil:

LUSA - A Matriz Portuguesa


1º e 2º andares, foyer, rotunda e fachada
Até 10 de fevereiro


Exposição escolhida para celebrar os 18 anos de atuação do Centro Cultural Banco do Brasil na capital carioca. A mostra ocupa todo o prédio e, ao mesmo tempo que dá continuidade à série de investigações acerca das raízes do povo brasileiro (que começou em 2003 com Arte da África), inicia as comemorações dos 200 anos da vinda da família real portuguesa ao Brasil. LUSA enfoca as origens de Portugal, desde a Pré-História até 1500, abordando os povos antigos, o domínio romano, as presenças cristã, judaica e árabe, o período de formação de suas fronteiras chegando ao apogeu do país, com as grandes navegações. São cerca de 147 peças em mármore, cerâmica, ouro, ferro e azulejos, além de pinturas, esculturas, achados arqueológicos, mapas, instrumentos científicos e componentes multimídia sobre a formação da língua portuguesa, bem como a arquitetura e a paisagem de Portugal, pertencentes a 38 instituições culturais e museus lusitanos.


Curadoria: Luís Raposo (Pré-História), Conceição Lopes (Período Romano), Santiago Macias e Paulo Almeida Fernandes (Alta Idade Média), José Custódio Vieira da Silva (Medieval cristão), Cláudio Torres (Medieval islâmico), Maria José Ferro Tavares (Judeus), Jorge Couto (Descobrimentos) e Ivo Castro (Língua).



Carolina

Teatro III
10 de outubro a 25 de novembro
Quarta a domingo – 19h30


Antecipando as homenagens aos 100 anos de morte de Machado de Assis, o espetáculo se baseia na vida daquela que, mais que musa e companheira, foi sua conselheira e coadjuvante intelectual: Carolina Augusta Xavier de Novais Machado de Assis. Ou simplesmente Carolina. A peça é uma viagem dramatúrgica em torno da obra e biografia de Machado, tendo como eixo da narrativa a sombra inspiradora e misteriosa dessa figura feminina tão fascinante quanto desconhecida. Júlia Rabello, Laura Castro, Marta Nobrega e Sarah Cintra encenam, a partir de fragmentos da obra machadiana, a história de amor de Machado de Assis e Carolina. Texto: Tarcísio Lara Puiati.

Direção: Renato Farias. 70 min.

domingo, 4 de novembro de 2007

"Seria possível nos relacionarmos de forma mais civilizada com nossos restos imortais?"

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Coisas que eu sei
Danni Carlos

Eu quero ficar perto de tudo o que eu acho certo
Até o dia em que eu mudar de opinião
A minha experiência, meu pacto com a ciência
Meu conhecimento é minha distração

Coisas que eu se
iEu adivinho sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio-relógio mostra o tempo errado... aperte o ‘Play’

Eu gosto do meu quarto, do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer na minha confusão
É o meu ponto de vista, não aceito turistas
Meu mundo tá fechado pra visitação

Coisas que eu sei
O medo mora perto das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa... é a minha lei

Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais... depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem lembro do que eu desenhei

Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas no meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos que eu não sei usar... eu já comprei

As vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo mais afundo em mim
Eu moro num cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre quando to a fim

Coisas que eu sei
As noites ficam claras no raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes eu somente não sabia...
Agora eu sei

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

"Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento. "

Provérbios 3:5

sábado, 29 de setembro de 2007

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Há lágrimas dentro desse silêncio.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

E essa vida ainda há de me levar além...

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Minha mente borbulha.
Às vezes sinto como se tivesse um poder de percepção, mas nada sei.
Fico pensando se seria melhor ver o mundo como veêm, ou seria mais cômodo?!
Muitas horas os meus pensamentos são incoerentes.
Vejo? Penso.
Não vejo? Penso.
Ouço? Penso.
Não ouço? Penso.
Imagino? Penso.
Não imagino? Penso.
Penso? Penso.
Não penso? Penso.
Em tudo penso.
Vago nas coisas que tento pensar.
E nas horas que penso, vago, questiono, me sinto fraca e sensível, embora ao mesmo tempo esse sentimento fundi com uma força e uma felicidade, porque parece que entendo e meu não entender.
E nesse momento exato momento, cansei de pensar sobre o que penso.
"Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer verdades, teria ouvido as verdades que eu insisto em dizer brincando. Falei muitas vezes como um palhaço, mas nunca desacreditei na seriedade da platéia que sorria."
Charles Chaplin

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Pavê para ver comer.
Escrevo por uma necessidade de expor minha criatividade.
O que escrevo serve como desabafo, mas não dos meus sentimentos, mas sim em relação ao meu tédio.
Tudo que vejo, tudo que guardo, tudo que aprendo.
Na verdade é uma necessidade de passar para o papel o que tento entender do que vejo nas pessoas.
Não sei o que escrevo, pra quem escrevo e porque escrevo, e se soubesse não teria mais graça em escrever.
Finjo desabafar.
Do orkut:

Sorte de hoje: Seu sorriso singelo será sua salvaguarda garantida



"Por que escrevo? Antes de tudo porque captei o espírito da língua e assim às vezes a forma é que faz conteúdo.[...]

Escrevo po não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser. [...]"


Clarice Lispector em A Hora da Estrela.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Eu vejo beleza no ócio.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Deus está comigo.

domingo, 19 de agosto de 2007


A felicidade
Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Prá que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

sábado, 18 de agosto de 2007

Estar com amigos é estar bem.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

A palavra como construtora

As palavras são de extrema importância em nossas vidas. Vivemos em torno delas e nos formamos a partir das mesmas. O poder da linguagem seja escritas ou falada é tão vasto e presente que se torna imperceptível no nosso cotidiano.
O homem criou a si próprio quando criou uma linguagem. As atitudes, os sentimentos, os pensamentos, são passados e explicados a partir das palavras. É a forma de expor o que somos, transpassar-nos as pessoas, e estas nos julgam positivamente e negativamente. Assim formamos a nossa personalidade que nos torna únicos perante a sociedade.
As palavras não servem apenas para formação de indivíduo dentro de uma sociedade. Essa participa da nossa formação intelectual, devido o pensar ser composto por palavras. É imperceptível porque estamos acostumados a viver rodeado por eles e infelizmente nos limitamos a imagina-las apenas escritas e faladas.
Somos as palavras que pensamos, falamos e escrevemos. A palavra é a formadora de indivíduos e de todos os relacionamentos do homem. Como disso Octavio Paz: "Pela palavra o homem é uma metáfora de si próprio."
"Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que, por admiração, se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos!..."

(Clarice Lispector)
Todo poeta se esconde dentro das letras.
Ele é poeta.
Logo, se enconde dentro das letras.
Rabiscos

A gente pinta,
A gente risca,
A gente arrisca
O que ninguém tentou.
A gente pisca,
A gente brinca,
A gente eterniza
O que ninguém imaginou.
Procura-se!
Foi perdido na esquina;
É diferente de tudo que já viu.
Cuidado!
Fascina.
Não espere recompensa;
A recompensa está se achardes.
É fácil de carregar.
Mas cuidado!
Frágil ao apanhar.
Você tem duas escolhas:
Ignorar ou aproveitar.
Ignore de vez se não quiser.
Queres aproveitar, faça bom proveito.
Cuidado!
Não se pode abusar.
Pois senão remediado estará.
Aproveite com moderação;
e ganhará mais recompensas;
felizardo será,
e um sorriso te abençoará,
se meu olhar encontrar.
"O Homem colocou o pé na Lua e faz guerras por computador mas tem dedicado pouco do seu tempo e imaginação a coisas aparentemente mais simples, como seja apagar rapidamente um foco de incêndios de grandes proporções. A Humanidade parece transportar a maldição do egoísmo e submeter-se com poucas excepções à ditadura do mercado."

Autor: João Marcelino
"As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental."
(Vinícius de Morais)

Beleza é fundamental?
A beleza inicia-se por ser uma explicação que a sexualidade retribui a si de preferências provavelmente da capacidade de atração entre dois corpos. Porém, o modo de vida que levamos está colaborando pra que tenhamos visões distorcidas. Muita vitrine e muita mídia pra mostrar e nos levar o pouco dinheiro que temos, assim se instala uma confusão geral. As mulheres desvalorizadas pelo padrão estético vigente se sentem inferiores.
Estamos em uma sociedade onde a estetização passou a definir nossas relações com a realidade. O cotidiano está impregnado pela preocupação com o glamour, a satisfação e a aparência pessoal, onde o lindo torna-se necessário. O reconhecimento do outro e a preocupação com danos que nossas ações podem causar são deixados de lado em favor do individualismo exacerbo.
A correria para alcançar os padrões exigidos pela sociedade muitas vezes se torna negativa. A cada dia o número de cirurgias para correções cresce com um índice elevado, e muitas pessoas acabam perdendo suas feições naturais. Há uma busca de estar sempre na moda, e constantemente atualizado nas inovações estéticas. O culto à forma física, lota as academias e os clubes que oferecem esportes; mercado que movimenta bilhões de reais em todo o mundo. Mas quando as metas não são atingidas vêm as depressões, o complexo de inferioridade e outras doenças psicológicas.
Na verdade, a beleza vai além que padrões estéticos; é a magia de fascinar tudo quanto a rodeia, que às vezes nem se percebe, e é quando o prestígio é mais poderoso. O belo está no nosso interior, não é algo superficial que com o passar da idade se perde, ele amadurece a partir que aprendemos a viver bem conosco e com o próximo.
É lamentável assistir a essa mediocridade de indivíduos contaminados com informações da mídia, e deixam de viver por eles, mas por algo que esperam. Mas tornou-se tão comum os padrões que nós somos influenciados sem perceber e acabamos julgando os outros, aumentando essa corrida pelo belo.
Tempo

Chega uma hora que damos um tempo a nós mesmos. O tempo de rever as coisas. Um tempo que você aprende o que é está com alguém, sem estar; que você aprende o sentido de beijar, sem beijar; que você aprende a trocar carinhos, sem tê-los e sem dar. Sabe, esse tempo você cresce, aprende, amadurece. Um tempo que todos devem dar para rever seus conceitos. Um tempo que seus sentidos estão mais apurados, o seu charme mais encantador. Nesse tempo muitas vezes a gente sofre, mas ele é necessário, é um tempo de renovação, encorajamento, decisão. Depois que você percebe tudo isso, você se sente preparado a novas experiências, e você vê que necessita de alguém especial, senão é melhor ficar sozinho. Esse tempo às vezes dura mais do que esperado, e você quer encontrar soluções para acabar com esse tempo, é ai que ele te mostra que você precisa mais de tempo. Depois que esse mais novo tempo passa, você não percebe, apenas espera ele ligar, ele te deixar um recado, espera ansiosamente ele te chamar pra sair, na verdade você não sabe se é um sentimento ou uma atração, mas mesmo que seja uma atração é diferente, não é aquela atração de antes do tempo, é uma atração que vai além do físico, vai na alma. Que o tempo dure o necessário para aprender, e que quando acabe, o tempo não volte, volte apenas quando necessário outra vez, mas que a companhia dure o tempo necessário para se dar outro tempo.

Desejo um tempo a todos que ainda não encontraram o seu tempo eterno.
Processo

Eu via.
Não via.
Fingia que via.
Enlouquecia.
Eu sentia.
Não via.
Sentia que via.
Amadurecia.
Eu amava.
Não via.
Amava e sentia.
Fingia.
Enlouquecia.
"Desamadurecia".
Apaixonar-me-ia.
Sou aquela que ultrapassa os limites da imaginação, que não se contenta com os sonhos noturnos, que necessita sonhar acordada, que aprende com as mediocridades.
Sou aquela que chorei por dores, que viveu depressões, arrogâncias, que perdeu amizades, desencontrou amores.
Sou aquela que aprendi com meus pais, com meus erros, com seus tropeços, com o mundo.
Sou aquela que vê além do que posso enxergar, e às vezes me atrapalho, mas surpreendo, e aprendo.
Sou aquela que vive constantemente da busca do que fazer, do que acreditar, do que se firmar.
Sou aquela que se deparo com aparências, e depois vejo as consequências do amar e do julgar.
Sou aquela que muitas vezes não vai estar ao seu lado, mas nos pensamentos a te acompanhar.
Sou aquela que foi infantil, que rejeitou abraços, que calou sentimentos, que agora necessita de aconchego.
Sou aquela que demorou pra saber o que é viver, pra reconhecer. Que demorou a ver que ainda tem muito a aprender, mas recomeçou.
Sou aquela que deixou os risos falsos, as palavras do asfalto, e conquistou o seu espaço.
Sou aquela que sabe o quanto é sortuda, privilegiada, amada.
Sou aquela da família mais linda do mundo, dos amores mais impossíveis, das situações mais críveis.
Sou aquela que te abro um sorriso, que te estendo uma mão, mas que muitas vezes não se doa por inteiro.
Sou aquela que não é santa, e te faz arrogância, e te ignora, que é de lua, mas que te ama.
Sou aquela de muitos colegas, poucos amigos.
Sou aquela de ficar em casa, de admirar a cultura, de celebrar a tranquilidade.
Sou aquela que se encanta com circo, que olha o palhaço tentando achar explicações de como ele consegue fazer todo mundo ir naqueles dias que ele chora por dentro.
Sou aquela que acredita em Deus, que Ele brilha em mim. Aquela que acredita que o amor cobre imperfeições, que o perdão é solução.
Sou aquela que reclamo da rotina, mas não faço nada pra muda-lá, porque sei que na verdade, apesar de tudo, ele me faz tão bem.
Sou aquela que procuro a mim, que procuro a Deus, que tento entender você, que espero algo acontecer.
Sou aquela que procuro, pouco acho, mas não desisto, caio, levanto, e torno a procurar infinitas coisas que estão no meu pensar.
O que eu desejo pra você.

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.

(Original de Victor Hugo adaptado por Vinícius de Morais)
Acabei com o outro blogger, então estarei postando os textos exibidos no outro.
Espero que gostem.

Beijos.